Meu nome é Caroline Pires, estou cursando o 4º período de pedagogia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ/FEBF). Este Blog tem o intuito de expôr aulas, textos, opiniões e atividades ocorridas dentro da FEBF. Que este meio de comunicação não seja apenas um instrumento de exposição e avaliação, mas que desperte mentes dispostas a mudar o universo da educação. Que esta página amplie conhecimentos, atraia novas idéias e organize debates que contribuam para melhorias na educação.
De acordo com as atividades e conteúdos passados, o professor Ivan pediu que realizássemos uma entrevista com alguma criança que tivesse sido reprovada ao longo da sua jornada escolar. Realizei a entrevista com um aluno do 5º ano da Escola Municipal Pugilista Virgulino Isaias Oliveira (http://www.qedu.org.br/escola/168919/ideb) P: Quantas vezes você ficou reprovado? R: Uma vez.
P: Como você se sentiu? R: Eu me senti burro e fiquei triste porque todos os meus outros colegas passaram. P: O que seus pais disseram sobre isso? R: Disseram que eu sou burro e nada entra na minha cabeça. P: Por que acha que ficou reprovado? R: Porque eu gostava de brincar na sala. P: Acha que ano que vem vai conseguir melhorar? R: Acho que sim. Eu prometi aos meus pais que ia brincar menos na escola.
Nesta aula, foi realizado um debate sobre o texto "Projeto Político- Pedagógico da Escola: Uma construção Coletiva", de Ilma Passos Alencastro Veiga. Sobre esse tema, e com ajuda dos conteúdos dos períodos passados, ficou mais do que claro que o Projeto Político Pedagógico é um ponto de grande importância dentro da escola. Consideramos o tal como um "norte" dentro da sala de aula, porém, nos esquecemos que para cada interesse, há um norte diferente. Ou seja, eu tanto posso usar o PPP como um auxílio eficaz na sala de aula, como também posso fazer dele, um objeto que me dá o poder de "definir" o que cada aluno será no futuro. Pois, o PPP seleciona o que eu aprendo e o que eu deixo de aprender, contribuindo assim, para com os interesses políticos e do mundo que olha para a escola como uma fábrica de mercadorias.