sábado, 22 de novembro de 2014

Aula 06, 07 e 08 - Reflexão: Prova como avaliação. Certo ou Errado?

Na nossa aula do dia 12/11, tivemos uma incrível experiência com um dos mestrandos do nosso professor Ivan. A princípio, não dávamos nada por ele. Mas depois que ele começou a falar, a descontrair, ficou muito interessante. A discussão ficou rodeada pelo seguinte tema: Prova como avaliação? Certo ou errado? Essa foi a pergunta que deu início à aula. Eu respondi que, na minha opinião, não temos como afirmar com total certeza se está certo ou errado, porém sabemos que a prova não nos confirma se realmente, de fato, ocorreu o aprendizado. Sendo assim, deveria ser UM DOS meios de avaliação. Alguns professores são mais radicais e são totalmente contra a prova como avaliação, inclusive já exterminaram essa prática da sua docência. Outros, mais flexíveis, ainda fazem uso da prova mais alguma espécie de seminário, ou trabalhos escritos para serem entregues, relatórios, fechamentos de textos, e enfim... Algo muito importante que o mostrando disse foi o seguinte: " a prova, jamais, deve ser usada como uma forma de punição." Será por isso que só o nome prova já faz nosso coração bater mais forte? Nosso psicológico se desestabilizar? Será que fazemos um bom uso da prova como avaliação? Devemos encará-la como algo muito sério. Pois as consequências da prova são muito radicais. É tão perigoso aprovarmos alguém que não aprendeu quanto reprovarmos alguém que poderia ter se saído muito melhor se fosse estimulado. Cuidado! Está nas nossas mãos uma responsabilidade muito grande quanto ao sucesso e ao fracasso escolar de muitas crianças. Minha indicação: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/174/o-professor-posto-a-prova-236301-1.asp

Aula 02 e 03 - As crianças de seis anos e as áreas do conhecimento - Patrícia Corsino

Na aula 24/09, nos foi proposto um trabalho para estudarmos mais a fundo sobre o Ensino Fundamental. O professor nos separou em grupos a fim de facilitar a pesquisa e a leitura dos textos. O meu grupo ficou responsável pelo seguinte texto: "As crianças de seis anos e as áreas do conhecimento" - Patrícia Corsino, diga-se de passagem, indico-o para qualquer formando ou formado de pedagogia que ainda não tenha lido. Nesta apresentação, a intenção do meu grupo, foi mostrar um pouco mais sobre o lado da criança na sala de aula. Nós temos um sistema que dita o tempo inteiro sobre como as crianças devem se comportar, como falar, como brincar, como pensar. Nós temos uma educação "pronta" e "regulada" para oferecer. A grande questão é: Como você pode oferecer algo pronto e regulado à crianças totalmente diferentes? E ainda, como você pode oferecer algo pronto e regulado à crianças que você não conhece? Nossa aprendizagem não se tem início, não se limita e muito menos termina na escola. Desde muito antes do período escolar, todos nós passamos por um período de absorção daquilo que nós tivemos contato. Esse contato se torna uma bagagem na nossa vida, e essa bagagem nós levamos para dentro da escola quando se inicia o processo escolar. Por isso, de acordo com *Pierre Félix Bourdieu, um sociólogo francês muito famoso nesse tema, nós temos mentes e rendimentos tão diferenciados dentro de uma mesma sala escolar recebendo os mesmos conteúdos. Essa bagagem que trazemos do nosso meio social se torna altamente influente no nosso processo escolar e colabora para que tenhamos capitais culturais diferentes. Outra questão: Já que temos crianças tão diferentes, com o capital cultural diferenciado, por que não levar em conta suas diferenças? Por que preferimos jogar uma educação "receita de bolo" em vez de conhecermos nossos alunos? Por que não aproveitar as diferenças para as tornarem em igualdades? Um aprendendo com o outro não pode por quê? - Porque fomos estimulados para sermos pedagogos preguiçosos. Pedagogos que não se preocupam em inspirar pessoas, mas que formam crianças para uma sociedade injusta, desigual, onde a elite governa. Que esta apresentação possa alcançar pedagogos e educadores que dormem. Muito mais que assistir uma apresentação de slides sobre crianças, é aprender que devemos nos mudar para mudar o nosso meio.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Aula 01 - Apresentação do Blog - Liberdade da Educação

Este Blog tem o intuito de expôr aulas, textos e atividades ocorridas dentro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ/FEBF). Que esta página não seja apenas um instrumento de cópias e avaliações, mas que ela possa contribuir para ampliações de conhecimentos, que ela possa buscar novas idéias, debates, encontrar mentes dispostas a mudar o rumo do atual formato de educação. Por que escolhi esse título? Liberdade da educação. Simplesmente porque esta é a minha luta dentro do âmbito educacional. Afinal, a educação liberta o ser ou o aprisiona? Qual o tipo de indivíduos temos formado? Indivíduos livres ou indivíduos prisioneiros? Temos formado seres com a capacidade de reflexão ativa a ponto de ter suas próprias opiniões, críticas e escolhas? Ou temos formado seres que acatam, aceitam qualquer decisão e atitude imposta aos mesmos? Se a nossa resposta da ultima pergunta for sim, é sinal de que estamos traçando um caminho errado. Estamos contribuindo para a escravidão camuflada. Que mudemos! Que não permitamos mais o total domínio das classes dominantes sobre as classes dominadas. Lutemos para o fim da injustiça. Pois nenhum outro, além desse, é o nosso papel. 


Pedagogos livres.